domingo, 28 de agosto de 2011

Webquest e a educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE LINGUAGENS, CULTURA E EDUCAÇÃO.

WEBQUEST, é uma rede em que se interage e das sugestões de textos para serem trabalhados nas modalidades de ensino (infantil, fundamental, médio e superior),
“A metodologia de trabalho denominada WebQuest foi proposta pelo professor Bernie Dodge, da San Diego State University (EUA), em 1995.”
 Além disso, também podemos interagir com os autores, nas sugestões de debates, bate-papo, entre outras, isso acaba se tornando importante, pois na escola temos que interagir também com nossos alunos, não somente na relação professor aluno, mas em uma relação na qual teremos em um ano ou mais com eles, isso acaba se tornando uma ferramenta na troca de informações.
Na educação brasileira já vem sendo usada por alguns professores e também pelo Ministério da Educação, porém o que muitas vezes ocorre a informação acaba ficando centralizada em poucos estados, e muitos não recebem essa informação que podem auxiliar a educação brasileira.
Também é possível a troca de informações com outros professores de outros estados.



domingo, 21 de agosto de 2011

A Era da Comunicação

Ao descrever sobre a importância de nos comunicarmos, o autor Silva (2011), mostra que são três palavras básicas para nos comunicarmos, emissão-mensagem-recepção, mas como vivemos em uma era no século XXI que a nossa comunicação se tornou, a internet pelos sites de bate-papos, redes sociais entre outras. E que na década de 80, os meios de comunicação para a mídia de massa (televisão e rádio).
Ainda no texto descreve que quando nós deixamos de falar qualquer uma das palavras que quando mudamos os meios de recepção de emissão de mensagem principalmente para a população de massa.
Para, Marchand a introdução da interatividade em muitos casos colaborar para que os conteúdos passados deixem de ser de algo fixo, mas que seja de fácil manipulação ao receptor, ou seja, o sujeito passa de um estado passivo para um estado ativo.
Podemos dizer que um novo cenário de comunicação ganha destaque. Ocorre a transição da distribuição para a comunicação. Isso significa dizer que a uma modificação radical no esquema clássico da informação baseado na ligação unilateral emissor-mensagem-receptor. O emissor não emite mais no sentido que se entende habitualmente, uma mensagem fechada, ele oferece um leque de elementos e possibilidades à manipulação do receptor.
 A mensagem não é mais emitida, não é mais um mundo fechado, imutável, ela passa a ser um mundo aberto, modificável na medida em que passa a responde às especificidades daqueles que a consulta. O receptor deixa a posição de recepção clássica, para uma onde a criação é livre e permitida, assim, a mensagem ganha sentido sob sua intervenção.


Referencia:
LINK: http://www.saladeaulainterativa.pro.br/texto_0009.htm. Acesso em 17 de agosto de 2011.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Proerd formou 38 alunos em São Mateus

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), desenvolvido pela Polícia Militar do Estado há 10 anos, formou mais 38 alunos nesta última quarta-feira (10), na Escola Estadual de Ensino Fundamental (EMEF) PIO XII, em São Mateus, Região Norte do Estado.

O evento aconteceu às 18 horas. Na semana anterior, foram formadas mais 56 crianças que estudam na Escola Nova Esperança, no mesmo município.

O Proerd faz parte do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, iniciativa do Governo do Estado que visa levar às comunidades menos favorecidas ações de cidadania e combate à violência e criminalidade.

As aulas foram ministradas pelo soldado Jackson Batista e pela soldado Elian, do 13º Batalhão, de São Mateus.

“Durante o curso, as crianças ensaiaram peças de teatro que falam sobre a resistência às drogas e sobre a paz, as quais foram apresentadas ao público presente. Tenho certeza que a nossa mensagem foi transmitida com ênfase e hoje vemos o sucesso deste programa com os alunos”, frisou a soldado Elian, que é instrutora do Proerd há vários anos .

No evento estiveram presentes o subcomandante do 13º BPM, major Rômulo Souza Dias, funcionários da escola, pais e alunos, e autoridades municipais convidadas.



Referência: http://www.pm.es.gov.br/noticia/noticia.aspx?idNoticia=10085, acesso em 12/08 de 2011

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Agentes afastados por agredir presos com socos, chutes e gás de pimenta em Viana

REPORTAGEM: WAGNER BARBOSA
Rádio CBN Vitória
wsilveira@redegazeta.com.br


foto: Arquivo
CDP de Viana - outubro de 2010
CDP de Viana - O uso nos presídios capixabas de gás de pimenta já estava proibido pelo Secretário de Justiça, Angelo Roncalli

Secretaria exonera agentes

O secretário de Estado da Justiça Ângelo Roncalli informa que Leonardo Santos Coutinho e Marcelo Marcos, denunciados pelo Ministério Público Estadual, foram afastados das funções. Os dois agentes tiveram os contratos rescindidos. Marcelo Simões Pretti, também citado na denúncia, já está sendo investigado em um processo aberto pela Corregedoria e responderá a Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD).

A Justiça determinou a suspensão do exercício das funções públicas dos agentes penitenciários Leonardo Santos Coutinho, conhecido como 'Lima' ou '21'; Marcelo Simões Pretti, conhecido como 'Alemão'; e Marcelo Marcos, conhecido como 'Mariola', denunciados pelo Ministério Público Estadual por tortura contra oito presos do Centro de Detenção Provisória de Viana II.

Consta da denúncia que os presos João Luiz Tamanini Rocha, Ricardo Lourenço Pereira, Carlos Alberto da Silva, Magno Vieira Junior, Julio Andrade Santiana, Jhonatan Ricardo de Souza do Carmo, Magno da Conceição e José Roberto Santana da Silva, que estavam sob a guarda dos três agentes "sofreram intenso sofrimento físico e mental", na hora do jantar no dia 27 de janeiro deste ano.

A decisão de afastar os servidores foi tomada pela Justiça como forma de se evitar a prática de outras infrações e a proibição de ingresso dos acusados a todos os estabelecimentos prisionais do Estado. Entre os pedidos do Ministério Público estão a abertura de Ação Penal contra os acusados e o afastamento preliminar dos denunciados das funções.

Segundo a denúncia proposta pelo Grupo Especial de Trabalho em Execução Penal (Getep), "logo após a distribuição do jantar pelos agentes de plantão, os presos da galeria reclamaram que a comida estava azeda. Os detentos, então, pediram a troca por outra em condições de consumo".

Após as queixas dos internos, os agentes verificaram os alimentos, entenderam que estavam em perfeitas condições e se negaram a efetuar a troca. Os detentos, "insatisfeitos, começaram a bater as portas, ou como dizem: "bater o chapão", além de terem jogado as marmitas por baixo da porta, negando-se a ingerir a comida.

Consta dos documentos que Leonardo Santos Coutinho, que na ocasião ocupava o cargo de chefe de segurança, entrou na galeria e chamou o agente Marcelo Simões pelo rádio. "Eles conversaram diretamente com os presos pedindo que parassem de jogar a comida fora. Alguns atenderam ao pedido".

No entanto, como os detentos continuaram a bater o chapão, o agente Leonardo salienta que na tentativa de debelar o movimento retirou os oito presos das celas. Todos eles foram levados para a área coletiva da galeria, até então, submetida pelo controle de vigilância das câmeras do circuito interno de TV.

Quando o preso João Luiz Tamanini foi retirado da cela, o agente Leonardo teria dito que "iria resolver a fome" do detento. A denúncia ressalta que, mesmo com os presos contidos, algemados e  terem ingerido gás de pimenta, o chefe de segurança entendeu que eles deveriam ser levados para o local conhecido por "barbearia" para que os ânimos se acalmassem.

As imagens das câmeras de vigilância mostram que os presos foram retirados das celas, e que inicialmente permaneceram no "posto delta", um corredor que dá acesso ao posto de comando das galerias, onde no andar superior estão os mecanismos de controle eletrônicos das portas das unidade.

Foi a partir desse momento que os presos, apesar de algemados, foram postos de joelhos. Em seguida, o agente Leonardo passou a jogar gás de pimenta no rosto dos presos, "atingindo diretamente narinas, bocas ouvidos. Em tom sarcástico, destaca a denúncia, o chefe de segurança teria dito que "preso tem direito a receber gás de pimenta e que estava ali para cumprir a ordem do Estado".

O frasco de pimenta pertencia ao agente Marcelo Simões Pretti. O gás teria sido adquirido por ele pela internet. "Sem autorização e em desacordo com normas regulamentares de uso desse produto, o frasco foi entregue ao agente Leonardo para jogar nos presos". O uso nos presídios capixabas de gás de pimenta já estava proibido pelo Secretário de Justiça, Angelo Roncalli.

A denúncia do Ministério Público relata em detalhes algumas frases ameaçadoras ditas contra os presos, como mencionar "usar um cabo de vassoura contra o detento Carlos Alberto da Silva. Ele foi agarrado por trás pelo agente Marcelo Marcos, conhecido por 'Mariola'. Ele foi jogado ao chão, pisoteado no pescoço e teve as parte íntimas impregnadas pelo spray de pimenta.

Outro detento, Magno Vieira Junior, conta que foi segurado por trás pelo agente Marcelo Pretti. Os dois caíram no chão. Em seguida, Pretti teria tentado estrangular o preso. Após ter conseguido se desvencilhar, o interno foi atingido também com gás de pimenta na boca e nos olhos.

Já o detento Ricardo Lourenço Pereira conta que os presos foram algemados de uma maneira chamada de "porquinho", ou seja, com as mãos presas aos pés. Já no local denominado de 'barbearia', a luz foi apagada. O agente Leonardo, então, segurou alguns presos pela nuca, sacudindo uns contra os outros enquanto spray de pimenta era borrifado.

Como a chave da 'barbearia' não foi encontrada, os presos, após as agressões, foram levados para as celas. De acordo com os detentos, o agente Leonardo xingava os presos e gritava, promovendo "verdadeira tortura psicológica". Os detentos, por exemplo, foram chamado de animais.







segunda-feira, 8 de agosto de 2011

José Manuel Moran e as tecnologias na escola.

Em um mundo com tantas informações proporcionadas pelas tecnologias, como é que fica o papel do Professor? Como selecionar informações significativas para a pesquisa? Essas, e outras questões são preocupações de José Manuel Moran.
Do ponto de vista metodológico, o professor precisa aprender a equilibrar processos de organização e inovação; a sistematização e superação. Desta forma, o planejamento não será nem tão fechado e rígido, com aulas expositivas com tudo transferido pronto para o aluno e nem tão aberto e flexível, quando o professor parte de experiências, projetos, entre outros.
E com tantas facilidades para encontrar informações, há uma tendência de acomodação nos primeiros resultados da pesquisa e leitura superficial de tópicos. Mas isso não significa que tenhamos mais sabedoria, que é o conhecimento vivenciado com ética e nem conhecimento.
Nesse processo de aprendizagem com tantas informações, o professor continua sendo muito importante, não como um papagaio sendo repetidor de informações prontas, mas sim como mediador. Segundo Moran, o papel principal do professor é ajudar o aluno a interpretar, relacionar e contextualizar as informações. Em relação a esse último aspecto, ao contextualizar as informações, ela é transformada em conhecimento.
Os textos  Como utilizar as tecnologias na escola
O uso das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação na EAD – uma leitura crítica dos meios.